MEINL DRUMMERS: Bill Stevenson

Vocês conhecem a PURE METAL? Trata-se da revista online publicada trimestralmente pela Meinl, que traz as últimas novidades sobre todas as linhas de pratos e outros produtos da marca, além de entrevistas inéditas e promoções exclusivas. Vale a pena conferir! Abaixo, temos a tradução de uma das entrevistas publicadas na segunda edição da revista, a qual está disponível na íntegra aqui: PURE METAL VOL 2.

O entrevistado abaixo, Bill Stevenson, é uma figura muito importante dentro do cenário punk rock, tendo assumido as baquetas de bandas clássicas como Black Flag e The Descendents, além de ser também um dos mais requisitados produtores do estilo. Na conversa abaixo, conduzida por Chris Brewer, Steve fala especificamente sobre os pratos MEINL série Mb10, os quais estão disponíveis no Brasil por meio da Prime Music. Cymbals Ahead!!

Pure Metal: Bill, você já tocou com todas as grandes marcas de pratos do mercado. Seja durante turnês, gravando em estúdio com suas bandas, ou mesmo trabalhando como produtor, você já viu e ouviu tudo o que há por aí. Recentemente, você me disse o quão úteis os MEINL Mb10 tem sido para você em seu estúdio. Com toda sua experiência, o que você acha que os pratos MEINL Mb10 têm, que os diferem de quaisquer outros pratos, e que os torna tão únicos?

B. Stevenson: A melhor forma de responder a esta pergunta é dizendo que estes pratos têm um equilíbrio perfeito de qualidades. Os Mb10 possuem uma resposta suficientemente clara, dando o grau de definição apropriado para frases rápidas, como as que costumo fazer utilizando acentuações sucessivas em pratos diferentes do meu set. Ao mesmo tempo, os Mb10 têm uma tonalidade cheia, completa. Na maioria das marcas disponíveis por aí, o que parece é que sempre temos que escolher entre “resposta” e “timbre”; já os Mb10 cobrem ambos os pontos igualmente.

Pure Metal: Quando você está trabalhando como produtor, o que você busca na sonoridade dos pratos? De que maneira os Mb10 lhe ajudam a conseguir a sonoridade que você procura?

B. Stevenson: Acho que o mesmo critério se aplica quando estou tocando ao vivo ou sentado atrás da mesa de som. Basicamente, busco as mesmas qualidades que mencionei em minha resposta anterior.

Pure Metal: Quando você está tocando com seus pratos MEINL Mb10, como eles soam para você na batera?

B. Stevenson: Já utilizei outras marcas de pratos por muitos anos, e sempre me pareceu que havia uma batalha entre tonalidade / timbre e resposta; os Mb10 soam para mim como se as melhores características dos outros pratos que eu usava tivessem se unido e formado o “filho” perfeito. Gosto também da duração do decay dos Mb10, já que, muitas vezes, pratos de ataque que possuem um tempo de resposta suficiente em tempos mais curtos acabam tendo um decay muito pequeno, fazendo com que eles soem falsos, artificiais.

Pure Metal: Os Mb10 têm durado mais para você? Você acha que a durabilidade dos Mb10 é superior, comparado a outras grandes marcas?

B. Stevenson: Sim, ao longo dos anos, desenvolvi uma técnica razoável relacionada a como usar meus crashes, mas me lembro de rachar diversos pratos de ataque de outras marcas durante minhas turnês. Os Mb10 possuem uma durabilidade realmente muito boa. Acho que só quebramos um crash em um período de 2 anos e meio, que vinha sendo utilizado em meu estúdio!